quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Qual será a justificativa para o abandono em que se encontra a lavanderia pública de Bananeiras?

Faço parte da história, aqui por vezes escutei relatos de dramas familiares e vitórias, acolhi lagrimas e sorrisos, músicas e poesias… Agora sou apenas acabadas paredes e velhas lembranças.
Construída em 1968 na administração do senhor Mozart Bezerra a lavanderia pública com banheiros públicos de Bananeiras completa 43 anos de existência, não será a idade nem o avanço da tecnologia a responsável pelo abandono e descaso que a mesma encontra-se. A lavanderia foi construída com a finalidade de atender as necessidades das famílias carentes que não tinham em suas casas fornecimento água encanadas.

Donas de casa desde a construção da lavanderia pública lavavam diariamente suas roupas, tomavam banho e algumas levavam água para suas casas onde usavam nas atividades domésticas.
Infelizmente hoje não podemos contar com este ambiente público, pois como as imagens falam mais que palavra foi à lavanderia esquecida e totalmente abandonada.
Donas de casas e diaristas que com muito trabalho e garra usavam a lavanderia pública para lavar roupa (como meio de sustento) garantindo assim o pão de seus filhos reclamam e reivindicam do poder público de nossa cidade uma providência sobre a atual situação do ambiente que construído para os menos favorecidos esta se transformando em indiferentes paredes destruídas pelo tempo.
Agora me pergunto: será que estas donas de casa e as pessoas que tanto a utilizavam e relatam palavras de indignação o quanto a lavanderia era importante para essas famílias não serão ouvidas apenas ignoradas? Vale lembrar aos tão bem informados de nossa cidade que elas nasceram e moram em Bananeiras não são turistas em fins de semana e sim verdadeiros bananeirenses.

Da redação.

2 comentários:

  1. não só a lavandeiria tem outras coisas esquecidas em bananeiras. Orespeito pelo povo e uma dessa.

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  2. o ano que vem eles ajeitam com certeza.

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"Aquilo que pedimos aos céus, quase sempre se encontra em nossas mãos." (William Shakespeare)

Sempre me questionei se Deus realmente se preocupava com as minhas dores e lamentos. As vezes cheguei até mesmo desmoronar por pensar que não seria digna de fazer tantos apelos a ele. Mas minha trajetória espiritual me mostrou ao longo dos anos que Ele sempre se fez presente, seja numa palavra amiga, num gesto de carinho e, porque não, até de repreensão.
É preciso que abramos os olhos para enxergar todas as dádivas que Deus nos dá a cada dia. Mas o medo nos impele de ver as maravilhas do imenso amor de Deus. Sempre sofri pensando em não ser amada, porém foi preciso eu deixar a porta do meu coração aberta para que Ele pudesse entrar. Ah e como foi bom experimentar esse amor. O PHN desse ano foi o momento mais marcante de toda a minha vida de Igreja. Foi naquele momento que eu deixei verdadeiramente Deus entrar meu coração. Contudo o medo não se dissipou por completo. Isso leva tempo. Não o nosso, mais o dele. Foi no momento que percebi que meu coração estava fechado e ele batendo, batendo e batendo e eu simplesmente não queria abrir por MEDO.
Essa palavra é a que mais impede o ser humano de ser feliz (em todas as suas instâncias). É ela que promove a guerra, as calamidades e a dissolução do mundo.
Por isso deixemos o nosso MEDO de lado para irmos em busca ao grande AMOR: o amor de Deus.

Educar com os olhos - Rubem Alves